Paulo lutou contra tudo e todos para divulgar o Evangelho, sofreu todo tipo de perseguição; açoites, acusações, sendo mais de uma vez preso e expulso da cidade em que trabalhava pelo Cristo. Deixou uma carreira certa de doutor da lei, que traria a ele poder e recursos financeiros. Tudo isso por quê? Pela causa do Evangelho.
Entretanto, os líderes religiosos da época não o compreenderam, e mesmo entre os convertidos ao cristianismo houve uma tendência à permanência do cultivo dos rituais e das formalidades exteriores; e mais, diziam que Paulo não tinha autoridade como os discípulos que participaram do colégio dos doze, seu Evangelho não estava de acordo com o dos apóstolos primeiros, e sua doutrina tinha sido recebida de homens.
Paulo vê a necessidade de rapidamente esclarecer a estes quando à verdadeira autoridade dada a ele não por homens, mas pelo próprio Cristo: “a mim fora confiado o Evangelho dos incircuncisos”.
Jesus o tinha chamado diretamente na estrada de Damasco, e dito a Ananias que ele, Paulo, era um instrumento de escol, ou, um vaso escolhido para levar os seus ensinamentos para as nações pagãs, aos reis, e aos próprios filhos de Israel.
Evangelizava os judeus da diáspora e os gentios; Pedro era o responsável pela evangelização dos irmãos da Palestina. Trazendo a lição para os dias de hoje podemos nos perguntar: qual a nossa missão? Qual o serviço a nós confiado pela espiritualidade superior? É certo que nos momentos de dificuldade solicitamos socorro aos nossos fiéis amigos espirituais, pois esperamos muito deles. Mas não será importante pararmos para pensar que, eles também, esperam de nós alguma contribuição para que seja efetivado o trabalho de disseminação do Bem aqui na Terra?